A confiança na oração

A confiança na oração

Mt 7,7-12 – A confiança na oração

  1. Leitura: O que o texto diz?

Inicie a leitura de Mt 7,7-12. Jesus se dirige aos discípulos e você está escutando atentamente o que está sendo dito. Vocês ainda estão em cima da montanha, onde o Mestre já havia falado várias coisas, dentre elas a importância e a maneira de rezar, quando ensinou o Pai-Nosso anteriormente. Jesus parece insistir no tema da oração e apresenta agora a confiança que os discípulos devem ter ao rezar. Ele sabia que os apóstolos poderiam desanimar na oração e na fé. Os verbos “pedir”, “procurar” e “bater” definem a condição do orante. Ele é alguém que precisa de algo! Será que ele alcançará seu pedido? O Mestre garante que sim. Ele não só enfatiza os verbos “receber”, “achar” e “será aberto”, como também mostra o exemplo de um filho que pede pão e peixe e não lhe será dado uma pedra ou uma cobra. Se nas relações humanas com suas adversidades, são dadas coisas boas, quanto mais Deus que ama seus filhos. Ele certamente os atenderá! Assim, ouvindo todas essas palavras, observe como os discípulos estão reagindo a essa mensagem.

  • Meditação: O que o texto me diz?

Retome o texto e agora observe como essas palavras estão mexendo você. Deixe os verbos “pedi”, “procurai” e “batei” ganharem força no seu coração. Eles reforçam sua condição de orante e de necessitado de Deus. De quê você precisa? O que precisa ser encontrado? Quais as portas que devem ser batidas e abertas? Permita que essas ações provoquem cada vez mais sede de encontrar o Senhor e aprofundar sua relação com Ele. Em seguida, observe o que os verbos “receber”, “encontrar” e “será aberto” repercutiram em você. O que tocou em você ao ouvir o exemplo do filho que pede um pão e um peixe, e seu pai, por mais duro que seja, não lhe dar coisas ruins? Por fim, ouvindo que o Pai do Céu atende nossos pedidos, deixe a confiança Nele tomar conta de seu interior e aumentar sua fé.

  • Oração: O que o texto me faz dizer?

Se outrora Jesus chamou a atenção à oração e à prática do perdão, agora ele provocou nos discípulos e também em você a confiança na oração! Retomando o texto e já ciente daquilo que você está precisando e buscando, é hora de expressar seus pedidos a Deus! Apresente também as portas que você está batendo ou precisa bater para que sejam abertas! Não tenha medo ou vergonha de importunar o Senhor. Não tenha receio de seus pedidos serem negados, mas confie em Deus que está pronto para ouvi-lo(a).

  • Contemplação: O que o texto faz em mim?

As palavras caíram no seu coração e aos poucos foram despertando confiança no Senhor. Você apresentou seus pedidos, não como exigências a Deus, mas como alguém disposto a receber aquilo que lhe fará bem. Deixe a Palavra continuar germinar a confiança e tantas coisas boas no silêncio do seu coração. Vá sentindo aos poucos a presença silenciosa do Senhor que está sendo seu “porto seguro”.

  • Ação: O que o texto me faz agir?

A oração vai aumentando nossa confiança no Senhor. O “pedir e receber”, o “buscar e achar”, o “bater e ser aberto” ultrapassam uma relação de troca e apontam para uma relação de intimidade e de comprometimento com Deus. Isso repercute também nas relações um com o outro. O v. 12 conclui o trecho impulsionando um gesto concreto, fruto da oração: “Tudo quanto quereis que os outros façam, fazei também a eles”. Logo, quais ações você está motivado a fazer ao seu próximo, assim como gostaria que eles agissem para com você? Continue deixando Deus guiar seus passos!

Ir, Pe. Jackson Câmara Silva, INJ

*Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Vigário da Paróquia São José – Vespasiano-MG, Brasil. Mestre em teologia sistemática pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE).

Fonte: https://lectionautas.com.br/a-confianca-na-oracao/

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