ROTEIRO HOMILÉTICO 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM-ANO B

ROTEIRO HOMILÉTICO 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM-ANO B

Por Ir. Pe. Paulo Henrique de Oliveira, NJ*

O Tempo é breve!

O tempo comum é sempre um tempo de caminhada junto ao povo de Deus participando de suas ações, conquistas e derrotas que se davam sempre conforme a aproximação ou afastamento da presença do Senhor. Hoje, nesse 3º Domingo, a liturgia nos fala do tempo que é breve e que exige mais vigilância e decisão no seguimento para se pôr a caminho obedecendo a voz de Deus que nos fala hoje pelos profetas e pelo próprio Jesus Cristo.

1ª Leitura: Jn 3, 1-4.10

O livro de Jonas está marcado por um período pós-exílico onde o nacionalismo, de forma exagerada, torna fechado todo o povo imedindo assim uma visão da salvação àqueles que viviam em nações aos redores. É nesse contexto que surge o livro do profeta Jonas proclamando a universalidade da salvação. Diante de toda a legalidade exagerada são apresentadas como condições para a pertença do povo de Deus apenas duas coisas: crer em Deus e abandonar o pecado. Dessa forma é posta uma advertência aos incrédulos e infiéis para que tomem o caminho do encontro com Deus pela conversão de seus pecados que são sempre perdoados pelo Senhor quando há verdadeiro arrependimento e penitência num tempo que é proposto pelo profeta do Senhor: “dentro de quarenta dias”. Observamos nesta perícope que O CAMINHO é o grande intinerário para o profeta e para o povo. Vejamos as sequências: “pôe-te a caminho”; “pôs-se a caminho”; “percorrendo o caminho” e “afastavam do mau caminho”. São passos e sequências significativas de quem obedece a voz de Deus.

2ª Leitura: I Cor 7, 29-31

Parece banal o que Paulo está falando para os coríntios. No entanto, naquela época havia muitos questionamentos com relação ao cotidiando de quem vivia esperando o Senhor brevemente depois de recentes conversões. Aqui é sobre a liceidade do matrimônio. São Paulo não só afirma que é lícito sim o matrimônio, mas também sua santidade. Mas também aconselha a virgindade se esta estiver ligada a vigilância que se exigia o tempo escatológico em que viviam. Pois “o tempo é abreviado” e era necessário então viver desapegados a todas as formas de figuras deste mundo.

Evangelho: Mc 1, 14-20

Neste texto de Marcos podemos observar  duas coisas que são características do Evangelista: Jesus prega o evangelho e convida a crer no evangelho. Aqui, EVANGELHO, indica alegre notícia num sentido religioso que tem como conteúdo a salvação messiânica onde o Reino de Deus é instaurado entre os homens, pois “o tempo já se completou”. Esse anúncio exige mudança de mentalidade e se exprime em uma adesão total a Cristo que é exemplificada no seguimento dos discípulos de Jesus.

Hoje temos um fio condutor que ligará de certo modo as três leituras: o tempo: “um dia”; três dias”; “dentro de quarenta dias”; “O tempo está abreviado” e ” o tempo já se completou”. Assim percebemos que a ação Deus não é atemporal e não prestamos culto a Ele de forma abstrata. Sempre as interveções de Deus se deu e se dá na história  e se dar no tempo, ou seja, Deus age sempre no momento atual do ser humano. É sempre no agora que o dia da salvação se plenifica. Essa jornada da salvação se dá com a nossa adesão ao seu chamado imediato, no agora, como fizeram os discípulos: “e eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.

 

* Graduado em Filosofia e Teologia pela Faculdade Católica de Fortaleza (FCF). É recém-ordenado sacerdote do Instituto Religioso Nova Jerusalém.

 

 

O tempo comum é sempre um tempo de caminhada junto ao povo de Deus participando de suas ações, conquistas e derrotas que se davam sempre conforme a aproximação ou afastamento da presença do Senhor. Hoje, nesse 3º Domingo, a liturgia nos fala do tempo que é breve e que exige mais vigilância e decisão no seguimento para se pôr a caminho obedecendo a voz de Deus que nos fala hoje pelos profetas e pelo próprio Jesus Cristo.

Jn 3, 1-4.10

O livro de Jonas está marcado por um período pós-exílico onde o nacionalismo, de forma exagerada, torna fechado todo o povo imedindo assim uma visão da salvação àqueles que viviam em nações aos redores. É nesse contexto que surge o livro do profeta Jonas proclamando a universalidade da salvação. Diante de toda a legalidade exagerada são apresentadas como condições para a pertença do povo de Deus apenas duas coisas: crer em Deus e abandonar o pecado. Dessa forma é posta uma advertência aos incrédulos e infiéis para que tomem o caminho do encontro com Deus pela conversão de seus pecados que são sempre perdoados pelo Senhor quando há verdadeiro arrependimento e penitência num tempo que é proposto pelo profeta do Senhor: “dentro de quarenta dias”. Observamos nesta perícope que O CAMINHO é o grande intinerário para o profeta e para o povo. Vejamos as sequências: “pôe-te a caminho”; “pôs-se a caminho”; “percorrendo o caminho” e “afastavam do mau caminho”. São passos e sequências significativas de quem obedece a voz de Deus.

I Cor 7, 29-31

Parece banal o que Paulo está falando para os coríntios. No entanto, naquela época havia muitos questionamentos com relação ao cotidiando de quem vivia esperando o Senhor brevemente depois de recentes conversões. Aqui é sobre a liceidade do matrimônio. São Paulo não só afirma que é lícito sim o matrimônio, mas também sua santidade. Mas também aconselha a virgindade se esta estiver ligada a vigilância que se exigia o tempo escatológico em que viviam. Pois “o tempo é abreviado” e era necessário então viver desapegados a todas as formas de figuras deste mundo.

Mc 1, 14-20

Neste texto de Marcos podemos observar  duas coisas que são características do Evangelista: Jesus prega o evangelho e convida a crer no evangelho. Aqui, EVANGELHO, indica alegre notícia num sentido religioso que tem como conteúdo a salvação messiânica onde o Reino de Deus é instaurado entre os homens, pois “o tempo já se completou”. Esse anúncio exige mudança de mentalidade e se exprime em uma adesão total a Cristo que é exemplificada no seguimento dos discípulos de Jesus.

Hoje temos um fio condutor que ligará de certo modo as três leituras: o tempo: “um dia”; três dias”; “dentro de quarenta dias”; “O tempo está abreviado” e ” o tempo já se completou”. Assim percebemos que a ação Deus não é atemporal e não prestamos culto a Ele de forma abstrata. Sempre as interveções de Deus se deu e se dá na história  e se dar no tempo, ou seja, Deus age sempre no momento atual do ser humano. É sempre no agora que o dia da salvação se plenifica. Essa jornada da salvação se dá com a nossa adesão ao seu chamado imediato, no agora, como fizeram os discípulos: “e eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.

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