Por Ir. Luciene Lima Gonçalves, nj
1ª Leitura: Gn 2, 18-24
Nesse relato o homem é apresentado em sua solidão mesmo cercado por uma diversidade de seres vivos, mas, nenhum deles lhe é semelhante .Então Deus abre um lados e fecha e com sua própria carne forma a mulher. Agora sim o homem tem alguém para compartilhar a vida um ser igual a ele, por quem ele abandonará sua própria família para formar uma nova vivendo assim para o que foram criados: o amor.
Leitura: Hb 2,9-11
Um dos temas da Carta aos Hebreus
é do sacerdócio de Cristo que tem seu fundamento na encarnação de Jesus. Predomina nesse trecho o tema da solidariedade, Jesus se fazendo homem nos torna seus irmãos.
Evangelho Mc 10,2-16
Antes de chegar a Jerusalém o autor do Evangelho propõe algumas instruções básicas dirigidas às comunidades cristãs sobre o matrimônio, as crianças, a cobiça e ambição. Vemos mais uma vez Jesus sendo colocado à prova pelos fariseus num assunto importante como o Matrimônio, assim como a disponibilidade para acolher o Reino simbolizado pelas crianças. Ele se dirige aos seus discípulos os únicos capazes de realizar a vontade de Deus.
Pistas de reflexão
Percebemos a beleza do relato da criação da mulher. A relação entre homem e mulher é vista em toda sua poesia, essa é uma relação profunda. Isso deve nos levar a questionar a forma como matrimônio é vivido em nossa sociedade atual, como algo descartável, provisório, “eterno enquanto dure”. A indissolubilidade do matrimônio não é algo exterior e sim uma conseqüência do amor que os une que é mais forte que a morte e que os ajudará a superar todas as dificuldades que certamente hão de surgir ao longo da vida. A presença de Cristo no matrimônio os torna capazes de suportar com esperança as adversidades.
*Membro do Instituto Relgioso Nova Jerusalém, mestra de noviças e graduada em Filosofia pela Faculdade Católica de Fortaleza e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE).