A dimensão científica do estudo bíblico

A dimensão científica do estudo bíblico

Chegando à conclusão desta rica formação, aprofundemos nesta última parte, pouco mais extensa que as outras, mas bastante intessante!

por Ir. Ayla L. Pinheiro, NJ*

“Depois de ter, por muitas vezes e de muitos modos, falado outrora aos pais, nos profetas, Deus, nos dias finais em que estamos, falou-nos a nós no Filho” (Hb 1,1s).

A Bíblia é o projeto de Deus para o ser humano de qualquer época, povo, cultura. Por meio dela nós temos acesso a este plano salvífico de Deus. Por isso, a leitura da Bíblia é fundamental na vida do cristão, porque assim ele pode ter intimidade com a palavra que manifesta este projeto e o interpela a uma resposta [8].

Segundo o Pe. Caetano Minette. de Tillesse, o melhor método de leitura bíblica é a leitura integral, do Gênese ao Apocalipse para que o leitor possa familiarizar-se com a totalidade do conteúdo da Bíblia, para ver o que ela mesma tem a dizer. Para ele, uma “leitura integral respeita o pensamento integral de Deus”, pois dá uma visão de conjunto do plano de Deus que vai da Criação à Parusia[9] .

As dificuldades em compreender a Bíblia são normais, pois não temos a palavra direta de Deus, já que ela encontra-se inserida na linguagem humana. Deus sempre falou ao homem por meio do próprio homem[10] . Assim é que precisamos realizar um estudo aprofundado da Bíblia pois a linguagem humana exterioriza as contradições próprias do homem e assim depende sempre de um contexto histórico e cultural. Fazendo um estudo Bíblico, nós podemos melhor compreender, na palavra humana, a Palavra divina.

Como literatura humana, a Bíblia “exige o mesmo que a leitura da obra de um escritor qualquer: conhecimento do meio histórico, da época e das circunstâncias da composição dos diferentes livros bíblicos; conhecimento das intenções e do estilo de cada autor, das influências que sofreu, das fontes de sua documentação: conhecimento também dos diversos gêneros literários que se encontram na Bíblia, dos processos de sua composição, do vocabulário e seu emprego”[11].

O estudo é para todos porque a Bíblia é para todos. Mas não deve ser realizado de forma individualista, pois o cristão é membro da Igreja a qual é edificada pela Palavra, o Evangelho que edificou a Igreja (At 20, 32) e a faz crescer (At 6,7). A pregação também não deve ser realizada a partir da exposição de verdades abstratas, mas como evento eficaz (Ef 1,19) para que possa transformar os corações dos ouvintes. “Como a Palavra de Deus faz acontecer o que proclama, assim também a pregação cristã é evento eficaz e criativo… virtualmente compenetrado pelos acontecimentos do dia, pelos problemas atuais”[12].

O Mundo de hoje precisa de um rumo, a resposta está na Bíblia. Mas não numa leitura intimista, sentimental, fundamentalista e sim profunda e crítica. Estes desafios estão manifestando como os católicos estavam fechados à Bíblia e ao estudo da mesma. Durante muito tempo a Bíblia foi esquecida e substituída por catecismos ou livros de piedade como a Imitação de Cristo. A Bíblia tornou-se inútil para os católicos[13]. E somente depois de longos anos os católicos voltam a ela como a “Sunamita” procurando seu Amado e tendo muitas dificuldades em encontrá-lo depois que se recusou a abrir-lhe a porta (Ct 5,2-7).

É preciso apaixonar-se pela Bíblia, sem isso o cristão não conseguirá percorrer o caminho árduo do estudo. Como dizia São Jerônimo “a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo”[14]. Quem não ama a Bíblia, não ama a Deus que se revela por meio dela. Mas como começou o estudo da Bíblia? Isto é realmente algo próprio do nosso tempo?

Segundo Tomás Sánchez, o estudo da Bíblia surgiu com a própria necessidade que o ser humano tem de compreender e de ser compreendido pelo outro com quem se comunica. Por isso, o estudo da Bíblia teria começado “a partir dela mesma: os profetas posteriores, como Daniel, reinterpretaram textos proféticos anteriores, como Jeremias; historiadores posteriores (1 e 2 Crônicas) fizeram o mesmo com seus predecessores (1 e 2 Reis). O novo Testamento toma textos do Antigo e os retoca, amplia ou aplica a novas situações”[15].

Não podemos ter, portanto uma concepção “alcorânica” da Bíblia. O alcorão, livro do islamismo, apresenta-se como o livro do qual não se deve aproximar com uma atitude crítica, pois teria sido ditado pelo anjo Gabriel a Maomé. A Bíblia, entretanto, apresenta-se como vários livros, com vários autores e gêneros literários diferentes (Cf. 2Mac 2,19-32 3 e Lc 1, 1-4)[16].

Depois destas breves considerações, podemos agora continuar percorrendo o caminho do estudo da Bíblia, passando pelos diversos períodos do estudo bíblico judaico.

A-Estudo bíblico judaico: Fases

1) Primeiro período (300 aC a 200 dC): período dos Homens da Grande Assembléia, dos Pesquisadores e dos Mestres: com a “ausência de profetas”, procurava-se interpretar a Sagrada Escritura para obter orientações de fé e moral para o contexto da época. Construíram, as sinagogas e surgiu a figura do Mestre (Rabino) como interprete autêntico da Torah, substituto de Moisés o grande Mestre que havia dado a Torah escrita e também oral. Os Rabinos não só fixaram normas e métodos de interpretação da Escritura como também fixaram o texto escrito definitivo.

2) Segundo período (700 – 1100): período dos Leitores e das Excelências: os leitores aceitavam apenas o texto hebraico da Escritura e rejeitavam a Tradição dos Antigos, o Talmud. Eles criaram um sistema de vogais para o texto hebraico que antes não as possuía. As Excelências, por sua vez, ocuparam-se em transmitir com fidelidade o nosso atual texto da Bíblia[17].

Agora que passamos pelo período do estudo bíblico judaico, podemos percorrer o caminho do estudo bíblico cristão. Nós o dividiremos em três etapas, para que não venhamos a nos confundir e achar o caminho árduo demais.

B- Estudo bíblico cristão: Fases

1ª ) Antes da Idade Média

Em primeiro lugar precisamos saber quais os tipos de cristão havia nesta primeira etapa. Uns eram judeus que viviam na Palestina, outros eram judeus que viviam dispersos entre as várias nações e outros não pertenciam ao povo judeu, mas eram de outras raças. Vamos dividi-los em apenas dois tipos para melhor facilitar nosso estudo.

1) O estudo bíblico entre os judeu-cristãos: (séc. I-VI): os judeu-cristãos tiveram muitos problemas com os judeus não-cristãos e precisaram justificar a sua fé procurando, na Escritura, passagens que pudessem realizar este intento. Para Sánchez o estudo bíblico judeu-cristão foi:

– tipológico: “as passagens do antigo Testamento são figuras e tipos das ações messiânicas de Cristo”;

– simbólico: “prevaleceu o sinal e o símbolo mais que a interpretação literal ou histórica”;

– cristológico: “o mistério da salvação tem o seu único eixo no Cristo, o Messias de Deus”[18].

2) O estudo bíblico entre os cristãos de cultura grega (judeu-cristãos helenistas ou cristãos não-judeus): são os cristãos que não viviam na Palestina. São contemporâneos daqueles que citamos no número anterior e são chamados Padres da Igreja, pois foram os pais do Cristianismo visto que se tornaram os primeiros a sistematizarem a fé. Começou com os Padres Apostólicos os quais não possuíam um método de estudo bíblico, mas buscam fundamentar na Bíblia sua doutrina, que tinha um cunho pastoral e eram escritos de circunstância. Os Padres Apologistas eram filósofos que haviam se convertido ao cristianismo e agora iam de encontro aos pagãos e judeus não-cristãos para:

– “refutar calúnias conta os cristãos;
– lutar contra os seus costumes, ritos e mitos;
– defender como verdade as doutrinas dos cristãos;
– rejeitar erros de escritores e suas explicações errôneas”[19].

Seu método era a alegoria[20], principalmente para os da Escola de Alexandria. Para estes, a Bíblia possuía apenas três sentidos: o literal, o moral e o alegórico. Para a Escola de Antioquia o mais importante não era o sentido alegórico, mas os sentidos literal e histórico. A história é, na verdade, história da salvação em que Deus se revela em cada fato. Já a Escola Latina deu preferência ao sentido moral e prático da Escritura[21].

2ª)Durante a Idade Média

Além dos sentidos conhecidos até agora (literal, histórico, alegórico, moral), na Idade Média foi utilizado também o anagógico que era aquele sentido místico que elevava o cristão até às realidades celestiais[22] . No entanto, muitos eram iletrados e não podiam ter acesso à Bíblia, por isso foi incentivado a escultura e, principalmente, a pintura para que, por meio da representação de cenas bíblicas, todos pudessem tê-la ao alcance. Isto implica uma pregação que seria explicação destas representações, uma catequese pela imagem, fornecendo “uma consciência limitada da Bíblia (…) Ademais, a Bíblia que ela representava era uma Bíblia plana, sem dificuldades (contradições, diferenças, incoerências etc.) evidenciadas pala leitura do texto” [23]. Isto causou uma grande crise posteriormente. No entanto, a Bíblia foi a fonte de todo conhecimento na Idade Média, mesmo seu acesso sendo restrito a poucos.

3ª )Posterior à Idade Média

1) A partir do Humanismo e da Reforma

Com a invenção da Imprensa, a Bíblia tornou-se acessível a todos. De agora em diante ela seria “um livro como os outros, que, não importa qual leitor fosse, podia obtê-lo para si, fossem quais fossem suas intenções ou convicções… era arrancada à sua única recepção na Igreja para se tornar um objeto comercial oferecido à livre escolha de quem quer que fosse” [24].
O texto que antes estava oculto aos olhos da maioria, logo começou a revelar sua dificuldade, provocando dúvidas, críticas e as mais diversas interpretações. Assim, o sentido literal, antes não muito importante, passou a ocupar a primazia.
Segue-se o fato que Lorenzo de Volla (1405-1457) critica a Bíblia Latina (Vulgata) em contraposição à verdade grega da Septuaginta[25] . Depois, os reformistas proclamam a volta à verdade hebraica. E para completar, Lutero proclama “só a escritura”, quer dizer, jogar fora toda a tradição, toda a interpretação realizada até ali. Ele queria saber o que a Bíblia mesmo tinha a dizer. A partir daí os protestantes começaram um estudo “crítico” da Bíblia[26] .

2) O Nascimento da exegese crítica e sua evolução

Três autores merecem destaque nesta etapa. O primeiro deles é Baruch Spinoza (1632-1677), descendente de judeus, toma uma posição, tanto religiosa como filosófica, tão radical que não é querido na sinagoga. No seu livro Tratado teológico-político, principalmente no capítulo Da Interpretação da Escritura, ele afirma que a regra universal de interpretação da Bíblia é não lhe atribuir nada além do que a pesquisa histórica possa mostrar. É preciso saber todas as propriedades da língua em que o texto foi escrito, o sentido do discurso, as circunstâncias em que foi escrito e o destino próprio de cada livro.

O segundo autor que teve enorme relevância foi o Pe. Richard Simon (1638-1712) que tentou fazer uma tradução ecumênica da Bíblia, mas foi impedido. Ele escreveu A História Crítica do Antigo Testamento, assumindo uma posição parecida com a de Spinoza. Era a favor que fossem considerados os diversos tempos e lugares e todas as mudanças que sobrevieram aos textos; a inspiração divina presente também naqueles que anotaram e corrigiram os textos, a maneira como foi realizada a coletânea e as mudanças ocorridas nos originais[27] .

O terceiro é Jean Astruc que em 1753 publicou uma obra anônima — por medo de ser condenado pela Igreja — intitulada Conjecturas sobre as Memórias originais das quais parece que Moisés se serviu para compor o livro do Gênese, na qual “colocou todo o Livro do Gênese em quatro colunas: a coluna A era o fio redacional que chamava a Deus de Elohim. A coluna B o que chama a Deus de Javé. A coluna C para os textos onde não aparece o nome divino e a coluna D para os textos que não têm relação direta com a história do povo hebreu” [28].

Depois daí surgiu a teoria das quatro fontes do Pentateuco, isto é, ele não poderia ter sido escrito por um só autor. Isto levou a Comissão Bíblica, em 1906, a condenar esta teoria e interromper o estudo crítico da Bíblia[29] .

Muitos passaram a duvidar da inspiração divina em algumas partes da Bíblia e a Igreja reagiu com a Encíclica Providentissimus Deus, do Papa Leão XIII (1893), afirmando que não há erros na Bíblia e que a inspiração está presente nos livros inteiros com todas as suas partes. Quando esta encíclica fez 50 anos, o Papa Pio XII escreveu a Encíclica Divino Afflante Spiritu (1943) “sobre o modo mais oportuno de promover os estudos da Sagrada Escritura”. Nesta encíclica, Pio XII pede que a Bíblia ocupe um lugar central na teologia e na vida dos fieis. Afirma a importância do conhecimento sobre o hagiógrafo[30] , o gênero literário, a história, as antiguidades, etc.

A descoberta dos manuscritos de Qumran, em 1947, que continham fragmentos de toda a Bíblia — exceto Ester — e muitos outros tipos de escritos[31] , causou grande perturbação. A Igreja que havia reagido de forma radical contra a pesquisa crítica da Bíblia, retrocedeu por meio da Carta ao Cardeal Suhard, em 1948, “permitindo assim uma abertura aos exegetas católicos”, o que fez surgir a Bíblia de Jerusalém, em 1956, realizada a partir do estudo bíblico científico entre os católicos[32] .

Em 1962 começou o Concílio Vaticano II e no dia 18 de novembro de 1965 foi promulgada pelo Papa Paulo VI a Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina, a Dei Verbum. Ali se pede que todos os ministros da Palavra “mantenham um contato íntimo com as Escrituras, mediante a leitura e o estudo acurado” (DV 25)[33] . A ordem principal é que se promova a leitura e o estudo da Bíblia junto ao povo de Deus para que se lhe “ilumine a mente, robusteça a vontade e inflame os corações dos homens no amor de Deus” (DV 23).

O mais importante num curso bíblico é não passar adiante hipóteses científicas nem métodos de exegese. Isto pode ser feito em curso específico para quem tem capacidade intelectual de exercer uma atividade de pesquisa. O assessor de um curso bíblico deve se preocupar mais em dar condições para que a mensagem de Deus seja descoberta embaixo de uma rede de conexões de cultura, história, política, etc., da época em que o texto bíblico foi escrito. Ninguém vai ter uma palavra que oriente este mundo falando apenas sobre o javista, ou sobre Martin Noth, ou que uma tradição é posterior a outra, etc.

E agindo assim, no final de uma vida inteira dedicada à Palavra de Deus, diremos com o apóstolo Paulo de Tarso, o grande semeador da boa semente “segundo a minha firme e atenta esperança em nada serei envergonhado, mas com toda a certeza, agora e sempre Cristo será exaltado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha morte” (Fil 1,20).

“Ficai conosco, Senhor Jesus, porque a tarde cai e, sendo nosso companheiro na estrada, aquecei-nos os corações e reanimai nossa esperança, para vos reconhecermos com os irmãos nas Escrituras e no partir do pão. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo” (Vésperas da segunda-feira da IV Semana do Saltério).

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Notas

 

1-A vocação de Israel é a escuta a YHWH, isto está expresso no seu mais antigo credo, cf. Dt 6,4.
2-Variante mais lógica, cf. o texto da Bíblia da CNBB.
3-in VV. AA. A Leitura orante da Bíblia, São Paulo: CRB/Loyola, 1990, p 16.
4-Ibidem, p. 17.
5-Ibidem, p. 30.
6-Ibidem, p. 31.
7-Ibidem, p. 32.
8-Cf. G. AUZOU. A Palavra de Deus, São Paulo: Duas Cidades, , 1967: “absolutamente nada pode substituir a leitura pessoal da Bíblia… só conhecem a Bíblia aqueles que a lêem muito” (p.41). “A leitura habitual da Bíblia nos introduz logo na sua intimidade; descobre-se-lhe a estrutura, percebem-se os conjuntos, distinguem-se-lhe as partes” ( p.43).
9-C. M. de TILLESSE. “Como ler a Bíblia”, RBB, ano 1, no. 2, (1984), p. 56
10-Cf. V. MANNUCCI. Bíblia, Palavra de Deus, São Paulo: Paulinas, 19852, pp. 15-16: “Em nenhum lugar da Bíblia encontramos a Palavra de Deus diretamente. Em toda parte ela nos é dada através deste ou daquele homem, sempre segundo a maneira e a linguagem humana; e o relato do diálogo de Deus com os seus interlocutores escolhidos é redigido por homens”.
11-G. AUZOU, o.c., p.45.
12-V. MANNUCCI, o.c., p. 407.
13-Cf. P. GILBERT. Pequena História da Exegese Bíblica, Petrópolis-RJ: Vozes, 1995, pp. 11-20.
14-in Patrologia Latina 24,17.
15-T. P. SANCHEZ. Um livro chamado Bíblia, São Paulo: Paulinas, 1996, p. 52.
16-Cf. P. GILBERT, o.c., p. 30: “Se Moisés tinha recebido de JHWH as tábuas da Lei, ele também as tinha quebrado… Reescritas por sua própria mão, elas perdiam para sempre seu carácter divinamente original… chamadas a desaparecer definitivamente, essas tábuas de pedra deixariam para a cópia dos homens e para a fragilidade dos seus meios — papiro, pergaminho, papel — o cuidado de conservar uma escritura que nunca mais seria original”.
Assim, nesta narrativa a Bíblia explica sua autoria divina e humana.
17-Cf. T. P. SÁNCHEZ, o.c., pp. 53-55 e P. GILBERT, o.c., pp. 85-93.
18-T. P. SÁNCHEZ, o.c., p. 58, Cf. tb. as pp. 56-57 e P. GILBERT, o.c., pp. 65-84
19-T. P. SÁNCHEZ, o.c., p. 59, Cf. tb. as pp. 56-57 e P. GILBERT, o.c., pp. 95-126
20-Alegoria é uma comparação, parece com uma Parábola, só que vai além pois cada detalhe da história tem um significado.
21-Cf. T. P. SÁNCHEZ, o. c., pp. 58-62.
22-Ibidem, pp. 62-63, Cf. tb. P. GILBERT, o.c., pp. 127-130.
23-P. GILBERT, o.c., pp. 131-134.
24-Ibidem, p. 141.
25-Bíblia escrita em grego, septuaginta significa: dos setenta sábios que, conforme a lenda, haviam feito a tradução.
26-Cf. P. GILBERT, o.c., pp. 139-147.
27Ibidem, pp. 159-168
28-C. M. de TILLESSE, “Pentateuco”, RBB, ano 4, no. 3, (1987), p. 83. Cf. tb. P. GILBERT, o.c., p. 175.
29-C. M. de TILLESSE, o. c., p. 93.
30–Autor sagrado, autor de texto bíblico.
31-Cf. Caetano M. de TILLESSE. “Os Manuscritos de Qumran”, RBB, ano 10, no. 3-4, (1993) pp. 269-277. Qumran: cavernas próximas ao Mar Morto
32-C. M. de TILLESSE. “Pentateuco”, p.93.
33-Dei Verbum. Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina.

 

Reprodução autorizada pela autora. Direitos reservados.

 

* Aíla L. Pinheiro de Andrade é membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica. Leciona na Faculdade Católica de Fortaleza e em diversas outras faculdades de Teologia e centros de formação pastoral.

 

 

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